Existem, pelo menos, quinze relatos de mortes oficialmente atribuídas ao uso do RU-486 ou Mifepristone.
Sumário de eventos relacionados com uso do Mifepristone. Fonte: FDA
– Junho de 2008 – Manon Jones, uma estudante de 18 anos de idade, proveniente de Caernarfon, País de Gales, tinha seis semanas de gravidez quando tomou as pílulas de RU-486. Posteriormente começou a sentir-se tonta e começou a sangrar de forma anormal. A jovem foi internada no hospital na semana seguinte, onde continuou a sangrar. Foi colocada em suporte básico de vida e acabou por falecer. O exame post-mortem mostrou uma contagem de sangue muito baixa, e também que tinha, no seu ventre, restos fetais.
– Setembro de 2010 – Um centro de controlo de doenças relatou no New England Journal of Medicine, a morte de uma mulher latino-americana de 29 anos, em 2008. A mulher morreu de choque séptico causado por uma infecção por Clostridium Sordellii depois de ter tomado RU-486. Uma mulher caucasiana de 21 anos de idade, também morreu com as mesmas complicações devido à ingestão da droga, em 2009.
O Concerned Women for America, um grupo de mulheres pró-vida, sob a Lei de Liberdade de Informação, obteve documentos públicos da FDA que listam mais de 600 efeitos adversos em mulheres que tomaram este medicamento. Estes incluíram 220 casos fatais ou muito graves de hemorragia. Além disso, 392 relatórios mencionam mulheres que precisaram de cirurgia para reparar danos resultantes do aborto, incluindo muitas mulheres em condições de emergência. Como resultado disto, muitos têm peticionado à FDA para remover esta droga do mercado.
As mulheres que tomam RU-486 geralmente sangram por uma ou duas semanas, com 10% de hemorragia superior a um mês. Isto deixa-as expostas à infecção durante um período de tempo prolongado. Em estudos europeus, pelo menos uma em cada cem mulheres teve de ser hospitalizada devido à perda de sangue, precisando de uma transfusão de sangue. Um caso que ilustra este facto aconteceu durante os ensaios oficiais de RU-486, nos Estados Unidos. No estado do Iowa, nos Estados Unidos, uma mulheres esteve às portas da morte devido a uma hemorragia posterior a um aborto incompleto com RU-486. Múltiplas transfusões de sangue de emergência conseguiram salvar a sua vida. (Isto de acordo com o Dr. M. Loviere, Waterloo Courier , 9-24-95).
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