Os serviços de aborto do grupo Aborto na Nuvem se orientam na definição de saúde dada pela Organização Mundial de Saúde: “Saúde é um estado de bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”. (Preâmbulo, Constituição da Organização Mundial de Saúde, adoptado em 1946 por todos os membros dessa organização como sendo a definição operativa de saúde). É um fato bem conhecido que sem o acesso sensato a serviços de aborto seguro, as mulheres arriscam voluntariamente a sua saúde e as suas vidas para conseguirem obter serviços de aborto clandestinos, executados por pessoas não qualificadas para tal e em condições de pouca higiene.
O acesso a serviços de aborto legal e seguro é portanto necessário para proteger a saúde e a vida das mulheres grávidas. O site Aborto na Nuvem defende que, toda a mulher com uma gravidez indesejada e sem acesso a um aborto seguro, qualifica-se para a obtenção de cuidados de saúde, sob a guarda das exceções de saúde e vida, em detrimento de quaisquer leis restritivas do aborto. A partir do momento em que uma mulher tem uma gravidez indesejada e não tem qualquer acesso a serviços de aborto seguro, a sua vida corre grave perigo.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, uma (01) a cada trezentas (300) mulheres que se submetem ao aborto clandestino morrem desnecessariamente. Para, além disso, mesmo em países em que o parto é seguro, 01 em cada 10.000 ou 5.000 mulheres morre durante o parto (OMS). O aborto realizado através da utilização de Misoprostol (Cytotec – 200mcg) possui uma taxa de mortalidade de 01 em cada 100.000. Isto significa que um aborto seguro com estes medicamentos é sempre um modo de poupar vidas.
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