OMisoprostol é a versão sintética da Prostaglandina E1 (PGE1) usada no tratamento e prevenção de úlceras do estômago. Este fármaco teve o seu uso como abortivo consolidado ao longo dos anos e atualmente é também muito usado para tratar das hemorragias pós-parto, sobretudo em regiões mais carenciadas onde o acesso aos sistemas de saúde é precário.
Cytotec é apenas o nome comercial dado ao Misoprostol, medicamento conhecido pelas suas propriedades abortivas.
Atualmente o Misoprostol é utilizado em vários países de forma legal para a prática do aborto químico seguro. No Brasil o Misoprostol foi introduzido em 1984 através do laboratório Searle (atual Pfizer) sob o nome comercial de Cytotec, sem qualquer restrição de compra nas farmácias até 1991, pois o seu uso era aprovado no tratamento de úlceras gástricas e duodenais.
Após a descoberta das propriedades abortivas do Misoprostol, o Ministério de Saúde Brasileiro limitou sua venda apenas a portadores de prescrição médica.
Tempos depois, a sua comercialização no Brasil foi proibida ao público em geral, mantendo-se assim desde 1998.
O fármaco está registado na Anvisa (Agencia Nacional e Vigilancia Sanitária – Brasileira) sob o nome Prostokos para uso hospitalar. O Cytotec não pode ser comercializado no Brasil, visto não possuir registro.
Vale a pena destacar que este este vai e vém no uso do Misoprostol no Brasil é um caso único em todo mundo, sendo também o motivo de muitas discussões de âmbito político, religioso e médico.
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